Quando se diz que o Brasil tem um dos comércios mais fechados do mundo, sendo que nossas exportações representam cerca de 1,2% do comércio mundial, segundo a última projeção, sendo apenas o 250 (dados de 2014), na lista de países exportadores, sendo superado por Tailândia, Suíça e Malásia, dado esse vergonhoso,considerando muitas variáveis; desde criança ouço dizer que somos o país do futuro, possivelmente nunca verei esse futuro chegar. Com tantos índices negativos batendo à nossa porta, vez ou outra uma notícia alvissareira aparece, como a seguir.
A pesquisa de um professor brasileiro pode ser um passo importante na descoberta de medicamentos para prevenção de Alzheimer e Mal de Parkinson. O estudo do professor Leandro Bergantin, da Universidade Federal de São Paulo, pretendia elucidar o mecanismo pelo qual os bloqueadores de cálcio, usados para reduzir a pressão arterial, por vezes tinham o efeito contrário, porém, no decorrer do trabalho, ele percebeu que o medicamento poderia ser voltado para doenças neurodegenerativas e psiquiátricas.
“Um importante estudo clínico publicado em 2016 descreveu que pacientes hipertensos, os quais faziam uso de bloqueadores de canais de cálcio, possuíam uma significante redução da incidência de Mal de Alzheimer. A partir dessa nossa descoberta, a qual elucida o enigma do “paradoxo de cálcio”, pudemos inferir no mecanismo celular pelo qual os bloqueadores de canais de cálcio também poderiam reduzir a incidência de Mal de Alzheimer”, explicou Leandro Bergantin, doutor em ciência e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O livro publicado a partir da pesquisa, intitulado From discovering “calcium paradox” to Ca2+/cAMP interaction: Impact in human health and disease, esteve entre os mais vendidos da Amazon. Ainda sem versão para o português.
Não há uma previsão para a conclusão dos estudos, que estão sendo feito em parceria com pesquisadores estrangeiros, no entanto, o resultado pode ser um grande avanço para o tratamento de doenças cada vez mais presentes com o envelhecimento populacional.
Cada centavo investido em educação e pesquisa, credencia um povo a galgar grandes feitos de retorno, haja visto o exemplo da Coréia do Sul, que em pouco mais de 3 três décadas saiu do idade da caverna para se tornar um país de ponta; quiçá o futuro venha antes.(Fonte: Agência Brasil).
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