Com a participação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o presidente da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank, diretores da empresa Coca-Cola, e a gerente de Operações do Instituto Akatu, Heloisa Mello; importante reunião havida no jardim Botânico do Rio, na última quinta-feira, foi celebrado um novo marco na área ambiental, onde o setor sucro-alcooleiro oferece importante contribuição para a minimização do uso de recursos fósseis, com a iniciativa da Coca-Cola em utilizar nas embalagens das garrafas PET de 500 e 600 ml, cerca de 30% em sua composição a partir da produção de uma resina da cana-de açúcar, dando origem à embalagem parcialmente vegetal, fato esse que diminuirá em cerca de 25% as emissãoes de CO2 pela empresa, podendo impulsionar o setor sucro-alcooleiro. Devido à origem parcialmente vegetal (30% à base da cana), a embalagem contribui para a diminuição de até 25% nas emissões de CO² geradas pela Coca-Cola. De acordo com a empresa, a nova garrafa tem a comercialização prevista para abril nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional, a PlantBottle, como está sendo chamada a nova embalagem, é 100% reciclável e vai participar da cadeia de reaproveitamento de materiais no País. Inicialmente, a versão ecológica da PET será feita nas embalagens de volumes citados anteriormente e nos demais posteriormente. Sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional, a PlantBottle, como está sendo chamada a nova embalagem, é 100% reciclável e vai participar da cadeia de reaproveitamento de materiais no País. Hoje, 55% das PETs são recicladas. A expectativa é de que, em 2010, a produção inicial das garrafas PlantBottle resulte na redução do uso de mais de cinco mil barris de petróleo e, até 2020, a produção seja da PET seja feita com 100% da resina de cana. O Brasil é um dos primeiros mercados a adotar a PlantBottle e há a expectativa de que outros fabricantes e países possam aderir à iniciativa, que em todo o mundo será fabricada com etanol brasileiro. Segundo os dirigentes da empresa, a cana-de-açúcar utilizada para produzir as garrafas provém de fornecedores auditados, que utilizam essencialmente a irrigação natural (chuva) e a colheita mecânica. O plástico da embalagem é produzido a partir da reação química de dois componentes: MEG (monoetileno glicol), responsável por 30% de seu peso, e PTA (ácido politereftálico), responsável pelos 70% restantes. O lançamento da garrafa também está alinhado com a campanha “Consumo Consciente de Embalagens”, do Ministério do Meio Ambiente. A campanha oficial tem cunho educacional e sugere atitudes e boas práticas para consumidores e empresas, no sentido do uso cada vez mais racional, consciente e responsável das embalagens. Iniciativas como essa, deverão a cada dia mais, permear a cadeia produtiva, agregando valores, onde de um lado há vantagens econômicas e de outro minimização de impactos ambientais, no sentido de se implementar sempre busca da diminuição da pegada de carbono; tornando possível o que conhecemos como produção sustentável. (Fonte: Ambiente Brasil)
Resina da cana de açúcar será usada na fabricação de embalagens PET.
5 de Abril de 2010 por amburana
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