A ONU está realizando uma conferência em Nairóbi, no Quênia, para se comemorar o dia mundial da água; onde diversos especialistas vão debater o assunto, que se reveste de extrema importância, dado que em tempo bem próximo, estaremos vivendo a iminência da escassez desse insubistituível recurso natural não renovável; senão vejamos alguns aspectos.
Dados centíficos, dão conta que já em 2025, estaremos vivendo a escassez de água no planeta. Será que já não estamos vivendo? Para embasar essa afirmativa, é só lembrar que dos 6 maiores rios do mundo, 5 deles, não desaguam no mar durante as baixas.
De acordo com o relatório do programa das Nações Unidas para o para o meio ambiente, cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo, estarão as voltas com a falta deste recurso hídrico, do qual não podemos prescindir. Especialmente na América Latina e África, a principal ameaça é o lançamento in natura de esgotos nos rios. Segundo o relatório da ONU, 1,8 milhão de crianças morrem todos os anos por doenças veiculadas pela água, como tifo, desenteria e cólera, entre outras; o que equivale a dizer que uma criança é vitimada a cada 20 segundos; o que é um paradoxo. A mesma água que mata a sede, também pode matar pessoas, se mal usada. De acordo com Agência Nacional de Águas, apenas 48% do esgoto é tratado no Brasil; sendo que o resto vai contaminar os aquiferos.
Para minimizar a escassez que se avizinha, deveremos tomar medidas que evitem a contaminação, com investimentos profundos em tratamentos e racionalização de seu uso. Não é possível que uma só pessoa consuma 250 litros/dia no hemisfério norte e outra apenas algumas gotas, como em alguns países africanos.
Excetuando-se a água das calotas polares, este recurso representa apenas 0,6% do total da água doce disponível no planeta, o que é sobremaneira assustador. Um relato histórico nos conta que quando o presidente Jânio Quadros renunciou em 1961, a repercussão em Israel, país reconhecidamente com limitadíssimos aquíferos e referência mundial em conduta de manejo de água, foi a seguinte, dada pelo primeiro ministro Ben Gurion à época: Porque renunciaria o presidente de um país com tanta água? Vejam que curiosa essa afirmativa; segundo esse primeiro ministro, quem tem vastos recursos em água, não seria de se esperar qualquer outra dficuldade, dado que para aquele povo a água estaria acima de qualquer coisa, a ponto de não haver outro problema mais relevante.
Há uma corrente que apregoa que uma possível terceira guerra mundial, seria motivada pela falta de água, com alguns poucos países tentando monopolizar o uso desta em detrimento dos demais. Oxalá, estejam enganados e os povos do mundo consigam falar a mesma língua, quanto ao uso e preservação sustentável deste solvente universal. ( fonte: vídeo do yahoo )
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