Nunca se criou tantas expectativas sobre como poderíamos viver sob o que nós mesmos criamos. Os objetivos de se tentar segurar as temperaturas em dois graus por um tempo que nos permitisse nos adaptarmos aos novos tempos, se transformaram em fumaça; a mesma fumaça que deveríamos reduzir, entretanto ninguém quer Reduzir, Reciclar, Reutilizar. A imperiosa necessidade humana de gerar riquezas, gera também um sub-produto perigoso ( poluentes ), os quais vamos colocando embaixo do tapete; o perigo é tropeçar neles.
Os grandes poluidores do planeta, não querem reconhecer que são os maiores culpados e querem dividir a culpa com os demais, na mesma ordem de grandeza, para não pagarem. Uma eterna discussão sobre quem poluiu mais e conseguiu estar no topo e quem quer chegar lá, sem ferir a lei da ação e reação ( a toda ação se contrapõe uma reação ).
Não seria de se esperar outra coisa, senão um estrondoso fracasso nesse encontro, se pensarmos que nem dentro de nossas casas há unanimidade em tudo, quanto mais se pensarmos em interesses tão díspares, como os encontrados em todo mundo. Alguém que não quer viver com menos de 400 litros dágua per capta e outro que não sabe o que é água. Aparar essas arestas é uma tarefa hercúlea.. no primeiro caso a pessoa não quer diminuir, já no segundo, não há o que reduzir.
Alguém já disse que somos fruto de uma experiência alienígena, cujos objetivos, seriam conhecer onde chegaríamos com o que chamamos de vida em sociedade; a continuar o experimento, quer nos parecer que a resposta seja óbvia.
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